segunda-feira, 21 de março de 2011

Quando o amor não é recíproco.

Esta historia aconteceu no final do ano passado, mais precisamente em dezembro. Certo dia um menino conheceu virtualmente uma menina da sua escola, nunca havia a notado, por ser bastante discreta. No momento em que ele teve o interesse de adicionar o seu e-mail em seus contatos, ele não sabia que tinha se metido numa enrascada. E a partir dali ele conversou com ela pela primeira vez, ainda não estava apaixonado, mas algo começava a acender em seu peito. Dias passavam-se e ele cada vez mais interessado nela.

Não sabia ele que a menina com quem conversava virtualmente tinha uma mente muito mais madura do que a dele, porém ele era muito mais velho que ela.
Ele já tinha em mente, ficar com ela e depois conversar como amigos. Ele jurava que aquela garota era apenas mais uma menina ingênua, inocente e despreocupada com assuntos de adolescentes comuns. Estava totalmente enganado. Desde o primeiro dia que ele falou com ela, a garota desconfiou. Perguntou a si mesmo porque um garoto popular queria conversar com ela, logo ela concluiu que algo estaria em jogo.
Como a mesma não queria magoar-se, agiu com cautela e frieza. Dias se passaram e este menino importunando-a. E ela queria logo pôr um ponto final nesta historia importuna. Começou a ser hipócrita, falava o que ele queria escutar, mas não de forma autêntica. Por um lado ela estava prolongando cada vez mais esta historia. 
E cada vez mais ele queria ouvir todas as palavras fingidas que ela dizia para ele. E então ele teve coragem de conversar com ela na hora do intervalo, ela agiu de forma verdadeira para que ele desistisse logo desta façanha. Ele falava com ela e a mesma nem olhava na cara dele, saiu e o deixou falando com as paredes.
Ele ainda não conseguia entender, mas seguia em frente, claro. Tinha sede de vitória, queria o "prêmio" para si.
Aos poucos ele ia demonstrando seus sentimentos, ciúmes era o principal. Não podia avistar a amada com outra pessoa do sexo oposto, logo a fúria bombeava em suas veias. 
Pobre garoto apaixonado. Não sabia que estava sendo usado.
Ela nem tinha piedade daquele que lhe amava.
Ele criou coragem e pediu-lhe um beijo, ela não lhe negou, claro. Ela não queria ser rotulada como a fraca da turma. Beijou-lhe da forma mais fria, logo que ele tocou seus lábios ela se esquivava.
Ele sentia sua impassibilidade e um desgosto tomava seu jovem coração. No dia seguinte, já se esperava que ela nem ligasse para ele, mas o garoto não esperava isso.
Quando ele lhe pediu outro beijo ela negou e foi logo se saindo da situação, novamente o deixou falando com as paredes. Doía seu coração amargamente, doía. Embriagou-se para esquecer-se da façanha que havia presenciado, não esqueceu. Pediu para suas amigas perguntarem à amada porque ela disse que o amava e fez aquilo com ele. Estava indignado.
Ela novamente foi verdadeira com seus sentimentos e disse que havia falado o que ele queria ouvir e que tudo aquilo que lhe disse não passava de hipocrisia.
Ele já sabia, mas não queria acreditar, a menina não atendia seus telefonemas, ela sumiu de sua vida aos poucos e sem ninguém para recorrer, só teve uma única alternativa, a morte.
Suicidou-se no dia em que faria um ano que se conheceram.

O amor é lindo mas um dia tudo tem fim.


 
Nossos destinos se entrelaçaram no instante em que nossos olhares se cruzaram e a partir deste dia não houve mais sossego em nossas almas. O destino foi nosso amigo, foi sim. Não houve um dia se quer que não pensamos um no outro. E ele mesmo teve o trabalho de nos unir mesmo com todos os obstáculos.

Só tenho a agradecer a Deus, a você e ao destino bondoso. Tu me fazes tão feliz que tu nem imaginas. Meu estado é eufórico ao te encontrar e meu coração treme ao sentir de longe tua fragância, suave e cítrica, que me deixa sem descrição até hoje.
Mesmo que haja brigas e discussões, mesmo que o amor se acabe, mesmo que outro alguém apareça quando estivermos em crise e acabe com o nosso sonho de verão, eu sempre me recordarei do infinito passageiro que vivemos.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Tu és estimado


O seu desprezo me dói a alma, me aflige. Tu nunca saberias adjetivar tal agonia. Claro, tu és bem amado, adorado, nunca recebestes desprezo como eu recebo. Tu és escolhido pela felicidade e não sabes, mas eu sei, eu sei. Por que tu não me aceitas e me tornaria a garota mais ditosa deste mundo.
Ah! tu não sabes, não sabes nem um terço desta dor que me consome toda as vezes que tu, sim tu, olhas para mim e fingi que eu tenho sangue de barata e tu sabes que não tenho. Me revolto, faço gestos pra tu me notares mas do que adianta ? Tu ainda pensas nela.
Será que pensas ou estas me enganando ? Quando estas próximo a mim com teus amigos tu sempre olhas para mim. Queria te pedir algo, não muito exagerado, nem vai te fazer diferença. Pare de criar chances para que eu admire esta tua beleza exótica que só você tu tens e fica guardada em minha lembrança até na hora de deitar-me para repousar e parar de pensar em ti.
Não consigo compreender. Aquela que tu dizes ser tua amada não é bela quanto eu nem é tão carismática quanto eu. O que falta em mim ? podes dizer. Eu faria tudo para me encaixar no teu coração. Eu lhe suplico não me faças chorar amargamente pelo teu amor, não me faças chorar, não me faças.
Tu me fazes sofrer tanto que nem imaginas, eu fico tristonha só de saber que você não me quer, me renega e me despreza. Cuidado com o que fazes ou dizes, costumo ser rancorosa e vingativa. Mas que mal te faria meu querido? nada, eu não seria capaz de te levar se quer um dedo. Por que te amo.
E eu sei que me amas também, não adianta disfarçar. Eu sinto, quando tu olhas para mim e lança um sorriso no olhar. Quando estou próximo de ti, fazes de tudo para olhar dentro dos meus olhos.
Cuidado, tu sabes que não consigo me controlar, qualquer dia destes eu te roubo um beijo. Mesmo se tu me recusardes eu faria outra vez, este beijo eu guardaria na lembrança para todo o infinito. Tu esquecerias mas eu não, nunca.
Eu acredito que um dia eu te chamarei de meu e você a mim de minha e seriamos felizes até acabar o nosso infinito temporário.
Tu ainda me deixaras louca, completamente louca, mais louca do que sou. Vais sim! diz logo que me ama e acabarás com esta situação embaraçosa.
E antes que me esqueça, quero te dizer o obvio, que ainda,  mesmo com tudo o que tu me fazes, eu te amo.

domingo, 13 de março de 2011

De amor à vingança



Era apenas uma garota, medíocre mas era uma garota. Cheia de sentimentos conturbados e amores mal sucedidos. Garota, ela era ainda uma garota, que não tinha planos para o dia de amanhã e que apenas queria dormir e esquecer que foi rejeitada por alguém que era especial, não amado mas especial. Tal qual ela pensava nele todos os dias antes de dormir. Pensava se ele voltaria atrás e dissesse apenas uma frase que a deixaria derretida de amores pelo sujeito.
Pouco a pouco, ela, estava guardando mágoas dele. Dias depois de sua rejeição, ela já tinha rancor no lugar da mágoa e foi se dissipando o seus sonhos pouco a pouco. Cada dia ela criaria mais ódio daquele sujeito, talvez o encaixe perfeito do quebra-cabeça de seus sentimentos.

Depois dessas sucessões de sentimentos rancorosos, ela pensou na vingança. Fria, demorada e malevolente vingança. E em seus pensamentos frios e calculistas ela refletia o que seria mais doloroso no coração do ex-amado, com a conclusão ela fincou um sorriso bastante malicioso em seu rosto macio como a pétala de uma rosa.
Ela já tinha a vitima de sua vingança, era a quem ela odiava mais que o sujeito que não queria nem ouvir seu nome.
Quando a avistava, ela sentia ciúmes, inveja e ira. Tais sentimentos eram tão maus estavam presentes no coração que antes era ingênuo e sem nenhum punhado de perversidade.
Então estava tudo planejado para depois da aula, a rejeitada faria perversidades com a sua inimiga. 
Ela contava os segundos para logo sair de suas ocupações e encurralar a pobre coitada e assim esmaga-la com seus pés raivosos. Ela estava possessa de ira pela qual estava prestes a fazer uma tragédia. Estava tudo calculado, a arma pela qual aniquilaria a vitima estava consigo, uma cúmplice lhe ajudaria a ocultar o corpo e traria a mesma ao encontro onde seria o seu ultimo suspiro.
Com a arma em punho, não era uma simples arma, era aquela que ela idolatraria todos os dias depois de arrancar a alma do corpo da pobre inimiga. Ela estava ouvindo os passos leves de sua vitima, últimos passos que ela daria. Seu coração batia forte e seus olhos eram ardentes, ninguém nunca vira tanta raiva no olhar daquela garota que dias atrás nem pensaria numa insanidade deste calibre. Com a arma para trás, ela deu um sorriso fingido e começou narrar sua pequena historia com melancolia até que suspirou fundo e apontou-lhe a arma e deu exatamente sete tiros na direção da vitima. Cinco atingira a barriga e dois o peito. Morrera naquela hora, não tinha mais volta, nada poderia traze-la de volta e quando a carrasca olhou para a porta estaria ali, o motivador de toda esta catástrofe. 
Sim, o seu amado viu tudo o que aconteceu e involuntariamente ficou aterrorizado com tal desumanidade que assistira.
A garota não estava mais possessa de ira, agora brotava um sentimento que estava deixando sem rumo e correu até ele que gesticulava com a cabeça, inconsolado pela perda de sua amada.
Ele esquivava-se ao mesmo tempo que ela tentava puxa-lo para lhe dar um abraço e perdoa-la por tal ato. E novamente não era aquilo que o destino teria escrito, ele a balançava e interrogava por que faria aquilo e ela como resposta soluçava. Ele a soltou, foi o tempo necessário para que ela pusesse a arma em punho e atirasse nele pelas costas.
Estava ela desnorteada, após isso ela tirou a própria vida, não era esse o termo correto para substantivar aquele tempo que ela esteve presente na Terra. Sofrera tanto e agora estaria em paz.  
E acabou nisso. Esta seria a matéria do dia seguinte do jornal da pequena cidade no interior do estado, desilusão amorosa termina em chacina. E foi o que aconteceu, ela saciou seu desejo com sangue, do modo que desejou.